C-Pen ExamReader

terça-feira, 18 junho 2019 11:48

Conferência "Dificuldade de Aprendizagem Específicas - Dislexia" | Fundação Rui Cunha, Macau

A convite da Fundação Rui Cunha foi realizada uma conferência sobre “Dificuldade de Aprendizagem Específicas -Dislexia”, em representação da Dislex, no passado dia 17/04/2019.

Em Macau, tanto nos portugueses como nos chineses, tal como em Portugal existem alunos com Dificuldades de Aprendizagem Específicas/Dislexia, pelo que a atualização, reflexão e aprofundamento de conhecimentos nesta área é uma necessidade.

A conferência foi amplamente divulgada nos meios de comunicação social locais. Dei uma entrevista ao jornal “ponto final” e participei no programa da manhã da rádio TDM, no dia 17/04/2019, onde tive a oportunidade de falar sobre algumas das dificuldades que podem revelar os alunos disléxicos em determinada altura do seu percurso académico.

A Conferência encontra-se disponível no site da Fundação Rui Cunha, Macau.

pdfApresentação

Fotogaleria

 

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link http://www.dislex.co.pt/index.php?option=com_k2&view=item&layout=item&id=82
quarta-feira, 09 outubro 2019 11:34

10 de outubro assinala o Dia Mundial da Dislexia

Ser diagnosticado com dislexia pode parecer o fim do mundo, mas isso está longe da verdade. Durante este mês encorajamo-lo a partilhar a sua experiência connosco e a testemunhar em primeira mão como a dislexia faz simplesmente parte de quem é. Use as hashtags #SouDisléxicoEAgora e #DiaMundialDaDisléxia2019 e espreite a nossa página de Facebook e o nosso Instagram!

10 de outubro assinala o Dia Mundial da Dislexia

Ler, escrever, calcular implicam competências prévias

Algumas crianças, apesar de revelarem boas capacidades intelectuais, sentem dificuldades nas aquisições escolares iniciais, baseadas maioritariamente em símbolos.

Em geral, essas crianças possuem algumas áreas imaturas e de baixa eficiência as quais, por serem pré-competências em relação ao ato de ler e escrever, se não revelarem um adequado desenvolvimento, provocam alterações na aquisição e desenvolvimento da leitura, escrita e por vezes matemática. São áreas instrumentais, básicas e essenciais e constituem pré-requisito de aprendizagens simbólicas.

Essas áreas são: i) a linguagem - compreensiva e expressiva; ii) a psicomotricidade, que inclui a interiorização do esquema corporal, a lateralidade (reconhecimento de direita-esquerda no seu corpo e no espaço envolvente), a orientação espacio-temporal (conseguir situar-se no espaço, na folha e num mapa ou compreender uma tabela de dupla entrada, ou aprender as horas, os dias da semana, os meses do ano ou relacionar acontecimentos ordenando-os no tempo); competências percetivas auditivas e visuais (consciência fonológica – da palavra, silábica, intra silábica, segmental; atender a pormenores visuais e perceber as orientações visuo-espaciais dos grafemas; a destreza e controle motor fino (o desenho das letras exige traçados grafo motores com adequado controle e destreza motora fina e seguem uma determinada direção); dificuldades de atenção e de memória (imediata ou de longo prazo, para reter e recordar sequências ouvidas e ou visualizadas).

Estas competências constituem como que “alicerces” em relação à aquisição da Leitura Compreensiva–Escrita–Matemática. A leitura só é possível quando, a partir de uma maturidade indispensável, são conseguidos a integração e o reconhecimento de diferenciações. Como este processo implica captar e interpretar símbolos verbais impressos, ela é uma das formas mais abstratas de estudo. O processo de linguagem implica i) receção, ou seja, a capacidade de ouvir e ler compreensivamente; ii) integração da informação recebida; iii) expressão, isto é, falar ou escrever.

Estas três vertentes encontram-se interligadas e são indissociáveis. Quando um dos aspetos referidos não se encontra bem desenvolvido, isso vai manifestar-se em dificuldades reais no processo de aprendizagem. Atrasos significativos em alguma ou algumas das áreas instrumentais, acarretam fraca realização generalizada, uma vez que, por sua vez, ler-compreender-escrever-raciocinar-escutar-reter são competências transversais a qualquer disciplina escolar.

Há crianças que, por razões múltiplas, não desenvolvem adequadamente tais competências e revelam dificuldades de aprendizagem que se refletem especificamente na eficiência em leitura e escrita.

A maioria das crianças com dificuldades de aprendizagem fica sem apoios especializados, porque se entende que aos docentes do ensino geral cabe fazer a diferenciação pedagógica e oferecer os apoios específicos necessários.

Estes professores não terão formação neste campo, não saberão o que/como fazer, e o melhor tempo para intervir vai-se esgotando. Tais crianças apresentarão áreas fracas ou emergentes, a par de áreas fortes. Os educadores e os professores dos anos iniciais de escolaridade necessitam de perceber os indicadores de possíveis dificuldades em leitura (dislexia ou outras) e treinar intensivamente as áreas com desenvolvimento inadequado. Implicam super-treino para se alcançar uma super-aprendizagem quer em domínios de pré-competência (capacidades básicas anteriores e imprescindíveis à simbolização) quer para colocar em níveis adequados as aptidões de leitura e escrita.

Todas as escolas, preventivamente, têm de cuidar da eficiência dos alunos em:

  1. linguagem compreensiva e expressiva
  2. psicomotricidade - esquema corporal, lateralidade, orientação no tempo e no espaço
  3. consciência fonológica e perceção auditiva e rítmica
  4. perceção visual e táctil e quinestésica
  5. domínio da motricidade ampla e fina

Todas as escolas, têm de identificar cedo e intervir de forma diferenciada, sempre que surgem casos com problemas aparentemente inexplicáveis de:

  1. eficiência em leitura – problemas na descodificação e compreensão
  2. realização na escrita espontânea e ditada – problemas na ortografia, sintaxe e estrutura do discurso.
  3. eficiência em matemática – conhecimento de números, raciocínio, cálculo, técnica operatória.

Atendendo precoce e competentemente a estas dificuldades, assistiremos à clara diminuição generalizada do insucesso e abandono escolar.

Prof.ª Doutora HELENA SERRA FERNANDES

Presidente da Direção da DISLEX- Associação Portuguesa de Dislexia

Outubro de 2019

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link http://www.dislex.co.pt/index.php?option=com_k2&view=item&layout=item&id=86
segunda-feira, 06 outubro 2025 13:47

Celebração do Dia Mundial da Dislexia / 2025

? Para assinalar o Mês da Dislexia, a Dislex celebra a importância da deteção precoce e do acompanhamento especializado!

No dia 11 de outubro de 2025, será possível realizar gratuitamente o Rastreio de 2 estudantes em várias cidades: Porto, Viseu e Famalicão.

?Os interessados devem contactar diretamente a especialista para indicação do local e hora.

Especialistas e contactos:

Local / Zona

Especialista

Data / Hora

Contacto

PORTO

Doutora Helena Serra

11.10.25 – 10 h/11h

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 VISEU

Doutora M. Fátima Almeida

 11.10.25 – 10h

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 FAMALICÃO

 Doutora Rosário Ferreira

 11.10.25

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 PORTO

 Doutora M. Celeste Sousa Lopes

 11.10.25

Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link #
quinta-feira, 08 fevereiro 2024 15:30

Hora da verdade: "Tenho Dislexia"

Hora da verdade: "Tenho Dislexia"

Additional Info

  • Fonte Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti (ESEPF)
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/111.html
segunda-feira, 14 fevereiro 2022 18:18

Dislexia - Ciclo de Formação para Pais

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/107.html
segunda-feira, 02 março 2020 11:33

Lançamento do livro "Referencial de Boas Práticas"

O presente Referencial é lançado pelo Pólo da DISLEX nos Açores. Foi elaborado a pensar na inclusão de todos os alunos, com maior enfoque nos portadores de perturbações da aprendizagem específicas (PAE), tem como propósito elencar algumas praxis inclusivas em contexto escolar, bem como apoiar os docentes em contexto sala de aula e as famílias.

Referencial de Boas Práticas

Na conceção deste documento emergem os seguintes objetivos: definir o que são as perturbações da aprendizagem específicas; identificar quais os sinais de alerta nos diferentes ciclos; valorizar o Desenho Universal para a Aprendizagem e as suas potencialidades no ensino, reforçar a importância da multidisciplinaridade na avaliação compreensiva e colocar à disposição de todos os interessados um conjunto de materiais com sugestões inclusivas a par da nova legislação.

Este projeto foi coordenado por Rita Simas Bonança, Tiago Medeiros e Tânia Botelho e contou com a coautoria de diferentes especialistas, em parceria com o CDIJA. A revisão científica coube a Helena Serra e Maria de Fátima Almeida, do departamento técnico-científico da DISLEX.

A sessão de lançamento será no dia 6 de março, pelas 15.30, no Auditório da Associação de Futebol de São Miguel.

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link http://www.dislex.co.pt/component/k2/item/95.html
terça-feira, 21 abril 2020 15:13

DISLEXIA – como podem as Escolas cuidar, na fase do ensino à distância, dos alunos disléxicos? Algumas propostas

No Ensino Básico e Secundário

1.    O docente a quem couber a articulação/ dinamização da aplicação das medidas previstas para o aluno, deverá

  • articular com os Pais/ EE
  • articular com os outros docentes do aluno (os quais o adicionarão às plataformas usadas) a fim de este lhe prestar apoio, à distância:
  1. na organização do estudo;
  2. nas tarefas distribuídas, apoiando o aluno na motivação, representação e expressão;
  3. no recordar aos restantes docentes as dificuldades do aluno, sugerindo adaptações adequadas ao caso, colaborando nelas.

2.    O especialista a quem couber o apoio específico (havendo), deverá

(através das várias plataformas disponíveis)

  • continuar a prestar esse apoio dirigido ao desenvolvimento de áreas causais específicas, enviando fichas de trabalho com estratégias próprias, que podem depois ser fotografadas e devolvidas para acompanhamento direto (alunos sem computador e  internet podem usar o telemóvel com as aplicações adequadas; podem ainda ser enviadas, via CTT, materiais e instruções para minimizar perdas nas aprendizagens académicas)

Aos Pais/ EE, caberá

  1. Proporcionar orientação e apoio ao estudo pessoal

Com recurso a súmulas/ resumos, treino de perguntas-tipo para compreensão das tarefas solicitadas;

Com base em mapas conceptuais, esquemas, etc. para melhor articulação dos conteúdos.

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link http://www.dislex.co.pt/component/k2/item/96.html
quarta-feira, 22 abril 2020 15:43

Dislexia - Um pedido ao Governo

pdfDislexia - Um pedido ao Governo

Ex. mo Sr. Ministro da Educação Excelência

A DISLEX-Associação Portuguesa de Dislexia, desde o início do período de ensino à distância, tem recebido manifestações de grande preocupação, por parte de pais com filhos disléxicos.

. Para apoiar as escolas e as famílias, passámos a colocar no site – www.dislex.co.pt – alguma informação relativa à forma de ser dada continuidade aos apoios específicos, por parte da respetiva Escola (texto anexado).

. Para além disso, há pais com filhos disléxicos ainda no ensino básico, mas com 13 e mais anos, que alertam para o facto de não poderem ficar em casa para o necessário e indispensável acompanhamento do estudo desse filho. Referindo-nos muito genericamente e de forma

abreviada às suas caraterísticas: “em geral a leitura de um disléxico é realizada de uma forma lenta, com hesitações, confusões, inversão de letras, não respeitando a pontuação e sendo a compreensão fortemente prejudicada, perdendo o aluno boa parte da informação dos textos lidos. A escrita é realizada com erros ortográficos, de estrutura sintática, de articulação de ideias e de pontuação. Este espectro de fragilidades ao nível da leitura e escrita conduzem a dificuldades nas aprendizagens em geral, já que o ler e escrever são competências transversais em relação a qualquer disciplina” (DISLEX, 2018).

. Face ao que expomos solicitamos a V.Ex.ª se digne providenciar para que seja concedido que, no caso de alunos disléxicos, seus pais, à semelhança do que está previsto para os pais de menores de 12 anos, possam ser dispensados do trabalho, independentemente da idade dos menores, a fim de darem acompanhamento ao ensino à distância e estudo dos filhos, em casa, sob pena de total insucesso na aprendizagem.

Porto, 17.04.20


Pela DISLEX,

HSF

(DISLEX-Departamento Técnico-científico)

pdfDislexia - Um pedido ao Governo

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link http://www.dislex.co.pt/component/k2/item/97.html
terça-feira, 29 dezembro 2020 11:09

VALIDAÇÃO da tecnologia EXAM PEN

pdfFlyer

Informação:

O Departamento Técnico-científico da DISLEX, Associação Portuguesa de Dislexia, em reunião de 12.12.20, decidiu pela VALIDAÇÃO da tecnologia EXAM PEN, considerando-a um instrumento com importância para uma melhor realização dos alunos disléxicos. Sugeriu ao fornecedor a empresa DISBEDO para a comercialização (+351 927445665 – Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

 

Já se encontra disponível o recurso EXAM PEN que pode tornar-se um importante auxiliar no estudo dos alunos disléxicos.

Para mais informações - DISBEDO (+351 927445665, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

 


A título de introdução, a Scanning Pens fornece tecnologia destinada a alunos com dificuldades de leitura bem como a todos que tenham como ambição melhorar a sua capacidade de leitura. Está estimado que cerca de 10% da população sofre de Dislexia, esta tecnologia permite uma ajuda preciosa para essa mesma população.
A C-Pen ExamReader vem com fones incluídos para que os alunos possam ouvir o texto lido em silêncio sem incomodar os colegas. De uma forma muito simples e prática esta caneta é utilizada para ler o texto e aquelas palavras mais difíceis que entretanto vão sendo reproduzidas através do fones de ouvido.
Isto ajuda na autoconfiança do aluno, através de estudos efectuados no Reino-Unido 91% dos alunos Disléxicos que utilizaram esta tecnologia melhoraram a sua leitura.

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link http://www.dislex.co.pt/component/k2/item/99.html
sexta-feira, 05 março 2021 14:07

Recomendações C-Pen ExamReader

pdfRecomendações C-Pen ExamReader

Recomendações para a utilização da C-Pen ExamReader, disponibilizadas pela DISBEDO Lda - www.disbedo.pt

Como digitalizar e ouvir?

Função Leitor de Texto

Pressionar botão “ok” para entrar;

  1. A C-Pen ExamReader está pronta para digitalizar sempre que estiver no modo Leitor de Texto;
  2. Existe uma “espécie” de mola automática, na frente do dispositivo, que ativa a digitalização quando esta é pressionada em direção ao papel;
  3. Acende-se uma luz para iluminar o texto e também para confirmar que a digitalização está em curso;
  4. A ponta da janela transparente, na frente do dispositivo, é utilizada para delimitar o início do texto e o fim do texto;
  5. A digitalização funciona tanto da esquerda para a direita, como da direita para a esquerda, em textos impressos num tipo e tamanho de letra comuns (utilizados nos livros de estudo, em testes ou exames);
  6. Durante a digitalização deve exercer-se uma pressão regular sobre o papel.

Pressionar botão “MENU” para entrar nas Definições de leitura e poder definir:

Modo de adição (como o texto é gerido no ecrã - permite optar entre acrescentar ou substituir texto)

1. Acrescentar
Permite que cada linha de texto digitalizada, exibida no ecrã, seja
acrescentada à linha anteriormente digitalizada;
Ideal para a leitura de frases ou de parágrafos completos

2. Substituir
Permite que cada linha de texto digitalizada, exibida no ecrã, seja substituída pela linha anteriormente digitalizada.

Ideal para a leitura de palavras ou de frases curtas

Pressionar botão “ok” ou botão “voltar” para sair do Modo de adição

Definições de leitura (como o texto é lido – permite selecionar a velocidade e o volume de leitura, entre outros. Pressionar botões para a direita e para a esquerda para selecionar)

1. Atraso na leitura
Permite programar o tempo da digitalização até à leitura, que pode ser imediata ou após alguns segundos Ideal para aumentar o foco na leitura

2. Velocidade (lenta/média/rápida) e Volume de leitura
(pré-definido para velocidade média)

3. Pausa de palavra
Permite programar o tempo de pausa adicional entre palavras

4. Pausa de pontuação
Permite programar o tempo de pausa adicional após sinais de pontuação
Pressionar botão “ok” ou botão “voltar” para sair das Definições de leitura
Pressionar botão “voltar” para sair do MENU;

Outras recomendações
Para voltar a ouvir uma frase digitalizada, mover o cursor para a direita e pressionar “ok”;
Para voltar a ouvir parte de uma frase digitalizada, mover o cursor até qualquer posição e pressionar “ok”;
Para voltar a ouvir uma palavra digitalizada, colocar o cursor sobre a palavra e pressionar, durante alguns segundos, o botão “ok”.

pdfRecomendações C-Pen ExamReader

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/101.html
segunda-feira, 29 março 2021 13:22

Adaptações na realização de provas e exames - Despacho Normativo n.º 10-A/2021

Despacho Normativo n.º 10-A/2021

CAPÍTULO IV

Adaptações na realização de provas e exames

As adaptações ao processo de avaliação externa devem ser coerentes com o processo de ensino, de aprendizagem e de avaliação interna desenvolvido ao longo do percurso escolar do aluno, devendo estar fundamentadas no seu processo individual.

Os alunos abrangidos por medidas adicionais, com adaptações curriculares significativas, não realizam exames finais nacionais e provas de equivalência à frequência.

O processo de solicitação de aplicação de adaptações é constituído sob proposta do docente titular de turma/conselho de docentes ou diretor de turma/conselho de turma.

A autorização para a aplicação de adaptações na realização de provas e exames é da responsabilidade do diretor da escola, nas provas do ensino básico, e do diretor da escola ou do Presidente do JNE nas provas e exames do ensino secundário, nos termos do disposto nos n.os 4, 5 e 6 do artigo 28.º do Decreto -Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na sua redação atual.

Documentos obrigatórios:

a) Requerimento para a autorização de aplicação de adaptações dirigido ao diretor da escola ou ao JNE, assinados pelo encarregado de educação ou pelo aluno, quando maior;

b) Relatório Técnico -Pedagógico, se aplicável;

c) Relatório médico ou de técnico de especialidade, quando aplicável, no caso das adaptações autorizadas pelo diretor de escola e obrigatório para todas as adaptações a autorizar pelo JNE;

d) Documentos que comprovem o diagnóstico da situação de dislexia e demais fundamentos invocados nos termos do artigo 34.º;

e) Ata do conselho de turma, quando aplicável;

f) Outros documentos considerados relevantes, quando aplicável.

Os documentos elencados nas alíneas b) a f) do número anterior, podem ser substituídos pelo despacho de autorização de aplicação de adaptações de anos anteriores, quando o aluno já tenha beneficiado das mesmas, desde que aquele despacho tenha sido proferido pelo mesmo órgão com competência para a decisão.

Os alunos podem requerer a dispensa da componente oral ou prática da prova, se fundamentada no processo individual do aluno, nomeadamente no Relatório Técnico -Pedagógico, quando aplicável, ou em relatório médico ou de técnico da especialidade, sendo, neste caso, a classificação final da prova a obtida na componente escrita da prova ou exame.

As provas a nível de escola do ensino secundário são realizadas para efeitos de aprovação das disciplinas e conclusão do ensino secundário. As provas a nível de escola do ensino secundário são reservadas a situações em que são aplicadas medidas seletivas ou adicionais, à exceção de adaptações curriculares significativas, expressas num Relatório Técnico –Pedagógico. Ao departamento curricular compete, em conjunto com um professor de educação especial que integre a Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI), elaborar e propor ao Conselho Pedagógico a Informação -Prova a Nível de Escola de cada disciplina. Os alunos que realizam provas a nível de escola para a aprovação de disciplinas e conclusão do ensino secundário, podem optar por realizar exames finais nacionais nas disciplinas em que exista essa oferta. Estes alunos não podem realizar, na mesma disciplina e no mesmo ano escolar, prova a nível de escola e exame final nacional.

Condições especiais que requerem RTP:

  • «leitura orientada de enunciados», «ditar as respostas a um docente», «transcrição de respostas» ou «auxílio no manuseamento do material autorizado». O n.º 3 do art.º 33 parece abrir a possibilidade de, em situações excecionais, ser suficiente a fundamentação em ata de CT e noutros documentos considerados relevantes.

Dislexia:

Ficha A:

  • fundamentada nas adaptações ao processo de avaliação interna, designadamente em que contextos ocorreram, quando e de que modo foram aplicadas;
  • fundamentada em evidências, integradas no processo individual do aluno, que demonstram que a intervenção é necessária, mantida de forma continuada, tendo sido iniciada no percurso académico do aluno o mais precocemente possível (até ao final do 2.º ciclo) - nas situações em que o diagnóstico ocorre depois do 2.º ciclo, o JNE pode, excecionalmente, autorizar a aplicação da Ficha A, no ensino secundário, mediante requerimento, elaborado pela EMAEI, fundamentado, além de outros aspetos que se entendam relevantes:
  1. No diagnóstico da dislexia após o período indicado na alínea b) do n.º 2;
  2. Em evidências do impacto da situação de dislexia no percurso escolar do aluno;
  3. Na indicação das medidas de suporte à aprendizagem adotadas pela escola;
  4. Nas adaptações ao processo de avaliação interna, designadamente em que contextos ocorreram, quando e de que modo foram aplicadas; e
  5. Em adaptações ocorridas em anos anteriores ao processo de avaliação externa.

Leitura orientada de enunciados:

  • é fundamentada e expressa num Relatório Técnico –Pedagógico, mas pode ser autorizada a aplicação desta adaptação, em situações excecionais, devidamente fundamentadas em ata do conselho de turma e noutros documentos considerados relevantes, pressupondo-se que, nestes casos, não é necessário RTP

Tempo suplementar:

  • Dislexia grave, fundamentada pela EMAEI em evidências da sua aplicação de forma continuada na avaliação interna, integradas no processo individual do aluno.
  • A utilização de produtos de apoio – deduz-se que desde que tal conste de RTP ou, excecionalmente, em ata de CT ou noutros documentos considerados relevantes.

PHDA:

  • Leitura orientada de enunciados, fundamentada em RTP ou, excecionalmente, fundamentada em ata de CT ou noutros documentos considerados relevantes.

Tendo em conta o art.º 28.º do DL 54/2018, alterado pela Lei n.º 116.º, pode ainda ser requerido o seguinte (para outras situações/problemáticas), desde que, preferencialmente, tal conste de um RTP:

  • A utilização de produtos de apoio;
  • Transcrição das respostas.

Não dispensa a consulta do Despacho Normativo n.º 10-A/2021

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/102.html
terça-feira, 27 abril 2021 10:44

Formação Dislex em todo o país

Destinatários: Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Educação Especial

Formadoras da DISLEX-Associação Portuguesa de Dislexia – Doutora Helena Serra & Mestre Maria de Fátima Almeida

Razões justificativas da ação:

As salas de aula do nosso país são frequentadas por um significativo número de alunos que apresentam Perturbação Específica de Aprendizagem (PAE) (10% dos alunos). As dificuldades manifestam-se na leitura, na descodificação e ou compreensão, mas também na escrita, em termos ortográficos e sintáticos. Em casos percentualmente menos significativos, manifestam-se ainda em matemática. Para progredirem nas aprendizagens, estes alunos necessitam de um envolvimento educativo diferenciado quer ao nível da sala de aula, quer beneficiando de intervenção sistemática, em pequeno grupo, para se atender, com abordagens específicas, ao treinamento sistemático de competências que, mesmo constituindo pré-requisito das aprendizagens escolares, se apresentem ainda ineficientes. Tais abordagens implicam estratégias, atividades e recursos pedagógicos enriquecidos, específicos para cada domínio a ser desenvolvido. Esta formação destina-se a promover essa preparação.

Mais informações:

https://www.canva.com/design/DAEcmkvAuvU/OFcAmzjUCwh57iFnvOuDfQ/view?utm_content=DAEcmkvAuvU&utm_campaign=designshare&utm_medium=link&utm_source=publishsharelink

https://www.canva.com/design/DAEcmkvAuvU/OFcAmzjUCwh57iFnvOuDfQ/view?utm_content=DAEcmkvAuvU&utm_campaign=designshare&utm_medium=link&utm_source=publishsharelink

Procedimentos: Esta ação acreditada de 25 horas pode ser solicitada à DISLEX (para o seguinte email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.) por qualquer Centro de Formação do país.

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/103.html
sexta-feira, 04 junho 2021 12:40

Questionário "A Dislexia - Análise Psicolinguística"

Tire 5 minutos do seu tempo para responder a este questionário realizado no âmbito da unidade curricular "Psicolinguística Genética e Experimental", lecionada no último ano da licenciatura da Universidade Autónoma de Lisboa.

O presente estudo tem por objetivo compreender de que modo a dislexia influencia a vida dos portadores deste diagnóstico e aferir quais os marcadores linguísticos mais impactantes na vida dos mesmos.

Participe!

Questionário

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/104.html
sexta-feira, 02 julho 2021 16:42

17.ª Conferência do European Council for High Abilities/ECHA

17.ª Conferência do European Council for High Abilities/ECHA

A 17.ª Conferência do European Council for High Abilities/ECHA vai ter lugar, em formato virtual, entre 31 de agosto e 2 de setembro de 2021. Tema central: GIFTS and TALENTS, VALUES for the FUTURE; os principais objetivos do programa são: contribuir para a definição linhas de força no campo da política educativa e partilhar conhecimento científico e modelos de ação inovadores.
A Associação Portuguesa das Crianças Sobredotadas, a organizadora nacional, em parceria com a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, promove um programa científico de grande interesse, incluindo apresentações de oradores de renome europeu e mundial. Entre eles:

"Ser pais de crianças sobredotadas: pesquisa e intervenção de aconselhamento"

Profª Denise S. Fleith, Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, Brasil.

"Estimular o talento das crianças: os papéis que os pais desempenham"

Prof. Kenneth A. Kiewra, Psicologia Educacional na Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA

"Competências cognitivas"

Senior research fellow Kristóf Kovács, Universidade Eötvös Loránd Budapeste, Hungria

E ainda na sessão de encerramento a palestra "Inovação e Criatividade: Aproveitando o Melhor da Mente Humana" pelo Professor Howard Gardner, Professor de Cognição e Educação Harvard Graduate School of Education, EUA.

Para mais informações sobre o programa global da Conferência, por favor consultar o site https://echa2021.org/

Para inscrições na conferência https://echa2021.org/en/content/registration

17.ª Conferência do European Council for High Abilities/ECHA

Participe e promova a participação.

Helena Serra

17th ECHA Conference Chair Person

Presidente da A. G. da APCS - Associação Portuguesa das Crianças Sobredotadas

Additional Info

  • Fonte Associação Portuguesa de Dislexia
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/105.html
quarta-feira, 13 outubro 2021 12:07

"O sistema está a falhar às crianças portuguesas"

No âmbito do Dia Mundial da Dislexia, dia 10 de outubro, a Associação Portuguesa de Dislexia – DISLEX – alerta para a incapacidade das escolas em identificar e acompanhar os alunos com dislexia.  Segundo a Presidente da Assembleia Geral da DISLEX, Helena Serra, “o sistema está a falhar às crianças portuguesas”.

Em Portugal, cerca de 10% das crianças têm perturbações da aprendizagem relacionadas com a dislexia. Esta é também uma condição que se verifica em 48% dos alunos com necessidades educativas especiais. “Perante estes números, é importante salientar que há ainda muitos casos por identificar. É aqui que o nosso sistema falha, porque este é um problema com origem na formação dos professores, que não prevê este tipo de formação específica de forma obrigatória. Deste modo, muitos casos acabam por ser detetados já numa fase tardia da vida da criança, o que se traduz posteriormente em insucesso escolar, em muita frustração ou até em problemas emocionais.”, acrescenta Helena Serra.

Há indicadores que, sendo conhecidos dos docentes, lhes permitirão indicá-los precocemente para serem avaliados por especialistas. A formação dos professores é, assim, um fator essencial para garantir uma prevenção adequada da dislexia, a sua identificação atempada e um melhor acompanhamento das crianças com esta condição. “Só depois da identificação destes casos por parte dos profissionais de educação é que a psicologia pode intervir”, reforça.

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/106.html
segunda-feira, 14 março 2022 18:18

C-Pen ExamReader

Está comprovado que a caneta (pen) de digitalização portátil que lê em voz alta textos impressos, através da utilização de uma câmara integrada (ex: a caneta C-Pen ExamReader), irá minimizar as suas dificuldades nos processos de descodificação da leitura, incentivar a uma maior participação em todas as atividades escolares que requerem a leitura de textos ou enunciados, e consequentemente, melhorar os seus resultados escolares, assim como aumentar a sua autoestima no desempenho oral e fomentar o gosto pela leitura.

Esta caneta é considerada uma ajuda técnica, pelo que o processo de aquisição carece duma avaliação pelos Centros de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação para a Educação Especial (CRTIc) - correspondentes à escola do aluno - e da respetiva prescrição.

Não hesitem. Qualquer interveniente no processo educativo pode requerer a referida avaliação no CRTIc.

 

Para mais informações contacte a Associação Portuguesa de Apoio, Formação e Investigação em Dislexia (APAFID):

  • Contacto telefónico: 927008108
  • Morada: Quarteirão Associativo, Largo do Torreão, Espaço nº3, 6300 - 609 Guarda

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  • Fonte Dislex
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terça-feira, 13 fevereiro 2024 17:05

VIII Congresso Internacional de Dislexia

Oradores

1 março

PAINEL 1: MESA DE ABERTURA: “23 ANOS DE DISLEX”

José Luís Gonçalves

Em atualização...

Ana Paula Gomes

Em atualização...

Resumo - Palavras de Abertura - ESEPF- 3 décadas a fazer Formação em EE

Em atualização...

Helena Serra

Em atualização...

Teresinha Fraga

Em atualização...

Resumo - Dislex - Associação Portuguesa de Dislexia: Passado, Presente, Futuro

Em atualização...

1.ª MESA REDONDA: Ter Dislexia

Sara Rafaela Duarte (Est. disléxica, estudos pós-graduados)

Licenciada e Mestre em Ciências da Educação preparo-me para ingressar no Doutoramento em Psicologia da Educação.

Com especial interesse pela área da Dislexia, autora do livro: Eu sou Disléxica e tu o que és?

Rodolfo Fraga Gomes (Profissional com dislexia)

Em atualização...

M.ª Fernanda Estrela (Doc. 1.º Ciclo, especializada em EE)

Maria Fernanda Estrela (Mestre ) é professora de Educação Especial no Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel – Leiria tendo sido também professora do 1º Ciclo do Ensino Básico. Tem Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial e possui uma Pós-graduação em Dificuldades Específicas de Aprendizagem – dislexia. Presta apoio psicopedagógico a alunos com Perturbação de Aprendizagem Específica – Dislexia e é formadora na área. Participou, com comunicação, em eventos científicos e é autora de artigos científicos e do livro A interrelação Dislexia e a formação de professores.
É coautora da obra Dislexia - Percursos de Leitura e Intervenção.

Paula Cristina Ferreira (Doc. da ESECS do IPL)

Paula Cristina Ferreira (PhD) é Professora Adjunta Convidada na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Politécnico de Leiria (IPLeiria). Presta apoio psicopedagógico na intervenção à Perturbação de Aprendizagem Específica – dislexia. Habilitações Académicas: Pós-doutoramento em Psicologia com investigação na área da produção textual em contexto académico; doutoramento em Ciências da Linguagem, especialização em Linguística Aplicada; Pós-graduação em Dificuldades Específicas de Aprendizagem – dislexia; Mestrado em Linguística Aplicada; Licenciatura de Português-Francês. Tem como áreas de interesse a escrita, a oralidade, a dislexia e o ensino de Português como Língua Materna/Não Materna. É membro dos centros de investigação: CI&DEI e do CELGA_ILTEC. Tem participado em projetos de investigação, eventos científicos, escrito e publicado artigos científicos/capítulos de livros e orientado trabalhos académicos. (ORCID iD 0000-0002-7258-6616; Ciência ID C018-E969-C4A1).
É autora da obra Sons Tagarelas - exercícios de consciência fonológica e coautora da obra Dislexia - Percursos de Leitura e Intervenção.

Resumo - Dislexia - PLI :percursos de leitura e intervenção em apoio especializado

Paula Cristina Ferreira & Maria Fernanda Estrela

No contexto de apoio psicopedagógico e intervenção à dislexia é revelante promover o mindset de crescimento dos alunos, e dos professores, (Ferreira, Barbeiro, Alves, 2021). O mindset de crescimento em todos os indivíduos, e com dislexia também, impulsiona à ação, à conquista de (pequenos) sucessos, à flexibilidade e aceitação de feedback construtivo para superação de dificuldades. assim os intervenientes da ação educativa: professores, educadores e família destes alunos devem promover o mindset de crescimento, previsto inclusivamente no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (Martins et al, 2017).

Num contexto escolar inclusivo, se as competências cognitivas importam também as competências não cognitivas (Tough, 2013; Ferreira, Barbeiro, Alves, 2021) definem o sujeito ao longo da vida. Segundo Dehaene (2018) os quatros pilares da aprendizagem (atenção, retorno ao erro, envolvimento ativo e consolidação) constituem ou devem constituir o foco de qualquer percurso escolar.

As múltiplas perspetivas no que concerne à intervenção em alunos com dislexia, tais como Dehaene (2018), Cruz (2009), Shaiwitz (2016), suportam a criação dos Dislexia - PLI com uma abordagem multidimensional, aplicada com um professor especializado (Estrela, 2009) para promoção da fluência e compreensão leitoras e também do mindset de crescimento e habilidades psicomotoras.

Caldas e Rato (2020) referem que o cérebro, devido à sua plasticidade, adapta-se ao que faz com maior frequência, ao que mais “vive”, o que significa que um percurso de intervenção à dislexia, tem de ser estruturado, sistemático e ajustado à criança ou jovem em formação.

O jovem cresce, as competências (cognitivas e afetivas), limadas e ajustadas, permanecem enquanto estrutura para vencer na vida.


Sara Rafaela Duarte

Pontos que pretendo abordar:

Aprendizagem da leitura e escrita enquanto disléxica não diagnosticada, o poder da desinformação em especial no 1º ciclo com a aprendizagens dos mecanismos fundamentais socias- leitura e escrita.

O que muda depois do diagnostico.

As estratégias fundamentais para superar as dificuldades.

Decidir um futuro numa escola feita para cérebros ditos normais.

Secundário e acesso à Universidade.

Universidade e acompanhamentos.

Um olhar de quem tem Dislexia e estou sobre dislexia.

Chegar à ambição de realizar o doutoramento não só porque é necessário essa investigação mas também porque sinto ser necessário honrar a “minha gente”- os disléxicos, que infelizmente hoje em dia continuam a sofrer horrores por desconhecimento e falta de formação.

Surge a Discalculia, que ainda está muito atrasada na sua investigação em Portugal e precisa de contributos científicos urgentes em prol das crianças que estão no sistema de ensino e as que ainda virão.

(quero projetar esta imagem- e refletir sobre ela em publico)

Figura

Andreia Lobo (Encarregada de Educação)

Em atualização...

Ivone Sousa (Encarregada de Educação)

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria concluída em Setembro de 1999
Sócia gerente e em simultâneo Contabilista certificada, desde abril de 2001 na firma “Contacomacerto - Contabilidades, Lda”,
Colaboradora da empresa Cidif–Centro de Imagiologia Diagnostica de Famalicão SA, onde para alem de desempenhar as funções de contabilista certificada desempenho também as funções de diretora geral.

Moderador: Helena Padrão

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Resumo - Dislexia em 1.ª e 3.ª pessoas

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PAINEL 2 (1.ª parte): Possíveis áreas causais

Enrique Vazquez-Justo (CIDI-IEES / Clínicas EBAN de Espanha)

Doctor en Psicología, área Neuropsicología, por la Universidad de Santiago de Compostela (España), así como Licenciado con grado y Licenciado por la misma Universidad.

Especialista en Psicología Clínica y Neuropsicología por la Ordem dos Psicólogos Portugueses.

Presidente del Instituto Europeu de Estudos Superiores (Portugal), además es Professor en el Máster en Evaluación y Rehabilitación Neuropsicológica y el Doctorado en Ciencias de la Salud de la Universidad Camilo José Cela de Madrid. Es también Profesor Invitado e investigador en la Universidad Autónoma de Chile.

Docente Universitario en las diferentes categorías profesionales desde 1995, con responsabilidad en la coordinación de Grados, Máster, Áreas y Disciplinas.

Participa regularmente en proyectos de investigación integrando y dirigiendo grupos de investigación en el área de la neuropsicología. Actualmente es miembro del consejo de Dirección e investigador del Centro de Investigação Desenvolvimento e Inovação do IEES (Portugal) y forma parte como investigador del Laboratorio de Neurociencia Cognitiva del Centro de Tecnología Biomédica (Madrid-España). También es investigador en el Laboratório de Neurociências e Comportamento de la Universidad UNICENTRO (Brasil) e del Laboratório de Psicologia Educacional de la Universidad UNICENTRO (Brasil). Sus Principales líneas de investigación en el área de la Neuropsicología son el Envejecimiento, y los Trastornos del Neurodesarrollo. Autor de libros, capítulos de libros, y artículos científicos en revistas de impacto internacional. Asimismo es autor de pruebas de evaluación y rehabilitación neuropsicológica.

Es el Presidente del polo portugués de la Red Internacional De Escuelas Creativas (RIEC- IEES AMARANTE) y el director del polo europeo de Centro de Investigação e Intervenção em Desporto, Educação e Bem Estar (CIIDEBE).

Además de la actividad docente realiza actividad Clínica y empresarial desempeñando actualmente las funciones de Director General y Gerente del Grupo Clínicas Êbam (Espña y Portugal) y Coordenador Neuropsicologia en el Instituto Luso-Cubano de Neurología.

Asimismo es Patrono-Fundador de la Fundación Ingada, una institución sin ánimo de lucro dedicada al Trastorno por Déficit de Atención e Hiperactividad y Trastornos Asociados, que tiene su sede en Galicia y su ámbito de actuación es todo el territorio nacional.

Además es Socio-Fundador y Vicepresidente de la Sociedad Portuguesa de Neuropsicología. Socio-Fundador de la Sociedad Española de Neuropsicología Jurídica y Forense. Miembro de las Sociedades Andaluza y Asturiana de Neuropsicología.

Moderador: Maria Celeste Sousa Lopes

Em atualização...

Resumo - A Importância da Avaliação neuropsicológica na dislexia

Em atualização...

2 março

PAINEL 2 (2.ª parte): Possíveis áreas causais

José Sousa (FPCE - UP /CP- Grupo Neurocognição e Linguagem)

Psicólogo especialista, certificado pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, em Psicologia Clínica e da Saúde, Neuropsicologia e Necessidades Educativas Especiais; Mestre em Psicologia da Educação pela UTAD. Tem experiência profissional em contexto clínico e escolar, e especial interesse pelas Perturbações do Neurodesenvolvimento, como é o caso da Dislexia e da Discalculia. Colabora também em projetos de investigação científica no Grupo de Investigação em Neurocognição e Linguagem da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP). Tem publicações em revistas científicas, nacionais e internacionais, com revisão por pares e índice de impacto. Num dos projetos mais recentes, estudou a relação entre perceção de tempo e leitura na Dislexia. É também formador acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua (CCPFC) na área da Psicologia da Educação.

Moderador: Maria Celeste Sousa Lopes

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Resumo - O Processo Cognitivo da Leitura e da Escrita

Aprender é quase a função mais geral do cérebro. De entre as aprendizagens que o nosso cérebro faz, uma das mais importantes é a da leitura e da escrita – a alfabetização. A alfabetização é imprescindível na sociedade atual, pois permite o acesso a todos os outros saberes. Todavia, há cérebros que tendem a evidenciar maior dificuldade em dominar a linguagem escrita. Uma das razões para essa dificuldade tem o nome de “Dislexia”.

A Dislexia é uma Perturbação do Neurodesenvolvimento com origem neurobiológica. É uma dificuldade inesperada e específica na aprendizagem, uma vez que ocorre em pessoas que possuem uma inteligência média ou acima da média.

Estudos científicos com técnicas de imagiologia cerebral, como as ressonâncias magnéticas, mostraram-nos que um cérebro de um leitor neurotípico processa a informação escrita de forma diferente da de um leitor com Dislexia. Essas diferenças no processamento cognitivo tendem a prejudicar o desenvolvimento da alfabetização, o que, por sua vez, tem um grande impacto na aprendizagem escolar. No entanto, hoje temos um maior conhecimento sobre o que é necessário fazer para reestruturar estas redes neuronais, de forma a aproximá-las do funcionamento típico de um leitor proficiente. Ou seja, uma intervenção especializada que atue ao nível dos processos cognitivos – como a consciência fonológica, a velocidade de processamento verbal, a memória de trabalho –, dos alfabéticos e ortográficos. Paralelamente, é necessário existir o apoio psicológico que lhes permita lidar e superar os problemas emocionais e afetivos associados à problemática. Há evidências científicas de que, com uma intervenção especializada, é possível modificar o cérebro, reestruturar as redes neuronais afetadas pela Dislexia, promover uma maior eficácia na leitura, na escrita, na aprendizagem escolar e a nível psicoemocional.

Palavras-Chave: cérebro, dislexia, leitura, escrita, processos cognitivos, intervenção.

Referências Bibliográficas:

American Psychiatric Association (2014). DSM 5. Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais, 5ª Edição. Lisboa: Climepsi Editores.

Catronas, D., Sousa, J., Batista, A. R., Torres, N. L., Mesquita, A., Folia, V., & Silva, S. (2023).

Duration perception for visual stimuli is impaired in dyslexia but deficits in visual processing may not be the culprits. Scientific Reports, 13(1), Artigo 1. https://doi.org/10.1038/s41598-023-40081-0

Fernandes, S., Ventura, P., Querido, L., & Morais, J. (2008). Reading and spelling acquisition in European Portuguese: A preliminary study. Reading and Writing, 21(8), 805–821. https://doi.org/10.1007/s11145-007-9093-7

Finn, E. S., Shen, X., Holahan, J. M., Scheinost, D., Lacadie, C., Papademetris, X., Shaywitz, S. E., bShaywitz, B. A., & Constable, R. T. (2014). Disruption of functional networks in dyslexia: a whole-brain, data-driven analysis of connectivity. Biological psychiatry, 76(5), 397–404. https://doi.org/10.1016/j.biopsych.2013.08.031

Lyon, G., Shaywitz, S. & Shaywitz, B. (2003). Defining Dyslexia, Comorbidity, Teachers, Knowledge of Language and Reading. Annals of Dyslexia, 53, 1-13.

Peterson, R. & Pennington, B. (2012). Development dyslexia. Lancet, 379, 1997-2007.

Shaywitz, S., Morris, R., & Shaywitz, B. (2008). The education of dyslexic children from childhood to young adulthood. Annual Review of Psychology, 59, 451-475.

Simos, P. G., Fletcher, J. M., Bergman, E., Breier, J. I., Foorman, B. R., Castillo, E. M., Davis, R. N., Fitzgerald, M., & Papanicolaou, A. C. (2002). Dyslexia-specific brain activation profile becomes normal following successful remedial training.

Neurology, 58(8), 1203–1213.  https://doi.org/10.1212/wnl.58.8.1203

Snowling, M. J., & Hulme, C. (2012). Interventions for children’s language and literacy difficulties. International Journal of Language & Communication Disorders, 47(1), 27–34. https://doi.org/10.1111/j.1460-6984.2011.00081.x

Sousa, J., & Vale, A. P. (2013). Dislexia: atraso ou desvio no desenvolvimento? In F. Viana, R. Ramos, E. Coquet, & M. Martins (Eds.). Atas do 9.º Encontro Nacional (7.º Internacional) de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração, 22 – 23 junho, 2012. Braga, Portugal. CIEC.

Sousa, J., Martins, B., & Vale, A. P. (2014). Intervenção em dislexia – Estudos de caso. In J. P. Oliveira, T. M. S. Braga, F. L. Viana, & A. S. Santos (Orgs.), Alfabetização em países de língua portuguesa: Pesquisa e intervenção (pp. 85-120). Curitiba: Editora CRV.

Sousa, J., Martins, M., Torres, N., Castro, S. L., & Silva, S. (2022). Rhythm but not melody processing helps reading via phonological awareness and phonological memory.

Scientific Reports, 12(1), Artigo 1. https://doi.org/10.1038/s41598-022-15596-7

Vale, A., & Sousa, S., (2017) Tipo de erros e dificuldades na escrita de palavras de crianças portuguesas com dislexia. Da Investigação às Práticas, 7(3), 61 – 83.

PAINEL 3: A DISLEX em toda a parte

Rita Bonança (Diretora do Pólo da DISLEX nos Açores)

Rita Simas Bonança é uma educadora de infância e investigadora portuguesa com uma sólida formação académica e experiência diversificada no campo da Educação. Em 2023, concluiu o seu Doutoramento em Educação na Universidade Iberoamericana.

Ao longo da sua trajetória académica, realizou uma Pós-graduação em Educação Especial, com especialização no Domínio Cognitivo Motor, pelo Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, em 2017. Em 2011, alcançou o grau de Mestre em Educação, com especialização em Administração e Organização Escolar, pela Universidade dos Açores. A sua sólida base educacional começou em 2002, quando concluiu a Licenciatura em Educação de Infância na Escola Superior de Educação Almeida Garrett (ESEAG).

Além do seu percurso académico, Rita Bonança é autora de diversas obras literárias e contribuiu significativamente para o campo da Educação através de publicações e artigos científicos. A sua participação ativa em congressos nacionais e internacionais destaca o seu compromisso com a disseminação do conhecimento e a promoção de boas práticas inclusivas.

Desde 2018, assume a posição de Diretora na Associação Portuguesa de Dislexia, demonstrando o seu envolvimento ativo na promoção da consciência e apoio àqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem. A partir de 2023, é membro editorial do Brazilian Journal of Education, Technology and Society (BRAJETS), contribuindo para o avanço da pesquisa educacional em âmbito internacional.

A sua carreira multifacetada reflete o seu compromisso com a excelência académica, o desenvolvimento educacional e a promoção da inclusão, destacando-se como uma figura influente no cenário educativo contemporâneo.

Moderador: Maria do Rosário Ferreira

Em atualização...

Resumo - Ação do Pólo dos Açores

A comunicação dará enfoque às adaptações no processo de avaliação interna - testes adaptados no apoio a crianças e jovens com dislexia. Abordaremos a relevância dos testes adaptados como uma ferramenta essencial para garantir que a avaliação seja justa e representativa das competências dos alunos com dislexia. Estes testes promovem a verdadeira equidade, permitindo que os alunos demonstrem o seu conhecimento sem serem prejudicados por barreiras linguísticas ou dificuldades de leitura. A flexibilidade oferecida pelos testes adaptados, que podem incluir diferentes modalidades de resposta e formatos de avaliação, será discutida como um meio de proporcionar uma avaliação autêntica. A apresentação visará a partilha de insights e práticas bem-sucedidas que possam enriquecer abordagens educacionais mais ajustadas ao perfil dos alunos com dislexia.

PAINEL 4: Possíveis causas e consequências

Fernanda Leopoldina Viana (Instituto de Educação da UM)

Doutorada em Psicologia da Educação pela Universidade do Minho, foi docente no Instituto de Educação da Universidade do Minho de 1988 a 2019. Coordenou projetos de investigação nas áreas do desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem e promoção da leitura, e é autora de inúmeras publicações e de provas de avaliação nestes domínios.
Integrou a equipa responsável pela plataforma interativa «Ainda estou a Aprender» (www.aindaestouaprender.com), galardoada em 2018 com o prémio Ler+ do Plano Nacional de Leitura, e a Comissão de Acompanhamento do PNEP-Programa Nacional para o Ensino do Português-1º Ciclo. Foi membro da equipa do Projeto Gulbenkian Casa da Leitura, no qual era responsável pela seleção de conteúdos e sinopses para a área ABZ da Leitura. É coautora da obra «Arriscar a Mudança. Os desafios dos modelos multinível no ensino da leitura e da escrita», que recebeu, em 2023, o prémio Ana Maria Vieira de Almeida e Coordenadora Científica do recurso digital «Ensinar e Aprender Português».

Moderador: Helena Serra

Em atualização...

Resumo - A Compreensão da leitura na Dislexia (e para além)

Tendo como ponto de partida o Modelo Simples de Leitura (MSL), nesta comunicação serão abordados os diferentes níveis de compreensão na leitura e os processos nela envolvidos. Serão, ainda, analisadas as propostas didáticas para o ensino explícito da compreensão da leitura que são disponibilizadas no recurso digital «Ensinar e Aprender Português».

Renato Paiva (Diretor da Clínica da Educação, Lisboa)

Diretor da Clínica da Educação e da Academia de Alto Rendimento Wowstudy. Licenciado no Curso de Professores do Ensino Básico pela Escola Superior de Educação de Setúbal, e mestre em Multimédia na Educação pela Universidade de Aveiro, Renato Paiva é um dos especialistas mais conceituados da atualidade na área da Educação. Com uma vasta experiência no apoio terapêutico-pedagógico às dificuldades de aprendizagem das crianças e jovens e na área da orientação escolar para pais e alunos, o autor também exerce coaching pedagógico de alto rendimento escolar e colabora regularmente com a imprensa. Para as revistas Pais & Filhos, Bebé d’Hoje, Coisas de Criança, entre outras, escreve regularmente sobre parentalidade e educação. Também podemos vê-lo com frequência na rádio e programas de televisão. Autor dos livros SOS Tenho de Passar de Ano, Ensina o Teu Filho a Estudar, O Segredo Para Alcançar Sucesso na Escola, Queridos Pais, Odeio-vos, Desenvolva as inteligências do seu filho e Ensine o seu filho a pensar.

Moderador: Helena Serra

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Resumo - Competências de Estudo

Estudar torna-se para muitos alunos um sacrifício ou pesadelo. Cedo surgem as desculpas: «Não consigo», «Não sou capaz». É preciso envolver os estudantes no seu processo de aprendizagem e partir da ideia de que todo o aluno é capaz. Adquirir competências de estudo é fundamental para o sucesso académico mas não só. Que importância tem para a nossa vida? Que preocupações deveremos ter em conta como pais ou profissionais na orientação das crianças e jovens para esta competência?

Elsa Silva (Docente Especializadas em EE)

1988 - Curso de Professora do 1º Ciclo - Magistério Primário de Lisboa

1995 - Curso de Estudos Superiores Especializados em Educação Especial

2006 - Mestrado em Ciências da Educação - Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa

Experiência Profissional

  • Docente 1º ciclo (1988-1992)
  • Docente de Educação Especial (1992-2024) - Desde 2006 no Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria em Tomar

Outras experiências profissionais

  • Formadora do Instituto de emprego e formação profissional
  • Formadora da Escola Superior de Educação de Torres Novas
  • Formadora do Centro de Formação de Professores “Os Templários”

Anabela Martins (Docente Especializadas em EE)

1989 - Curso de Professora do 1º Ciclo - Magistério Primário de Torres Novas
2005 - Curso de Estudos Superiores Especializados em Educação Especial, no Domínio Cognitivo Motor.

Experiência Profissional

  • Docente 1º ciclo (1989-2005)
  • Docente de Educação Especial (2005-2024)
  • Desde 2008 no Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria em Tomar

Moderador: Helena Serra

Em atualização...

Resumo - Projeto do A.E. Nuno Santa Maria – Tomar

O grupo de docentes de Educação Especial do Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria (AENSM) – Tomar, sentiu que o número de alunos com dificuldades de aquisição do mecanismo de leitura e escrita vinha a aumentar significativamente ano após ano.
No sentido de melhorar as suas respostas educativas deram início a um percurso formativo, tendo contado para tal com o precioso contributo da Doutora Helena Serra.
Apoiados pela Dislex, na pessoa da Doutora Helena Serra, avançamos para a criação de uma Unidade de Apoio à Dislexia – ProDislex. Sempre em estreita articulação com os docentes titulares de turma e diretores de turma, esta unidade procede à avaliação de alunos, elabora o respetivo perfil e apresenta sugestões de intervenção de acordo com as fragilidades identificadas.
Para sustentar todo este processo, o AENSM, com o apoio do Centro de Formação de Professores, avançou com a realização de um Círculo de Estudos que culminou na criação de um Referencial de Boas Práticas na Intervenção em Dislexia, que para além de ter sido publicamente apresentado a toda a comunidade escolar e a todos os Agrupamentos de Escolas da região, foi disponibilizado em formato digital na página do Agrupamento.

2.ª MESA REDONDA: A questão da multidisciplinaridade

Francisco Bianchi de Aguiar (Pediatra)

Licenciado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com a média final de 15 valores no ano de 1983.

Realizou o Internato Geral e o Internato de Saúde Pública no Hospital e no Centro de Saúde de Viana do Castelo em 1984/85. Prolongou o Internato Geral do Hospital Geral de Santo António.

Concorreu em 1986, ao concurso para o Internato Complementar de Especialidade tendo obtido a classificação de Muito Bom (86%).

Iniciou o Internato Complementar de Pediatria no Serviço de Pediatria do Hospital de S. João no Porto em 1987, que termina em 1992 com a classificação final de 19,4 valores.

Em 1988 iniciou colaboração voluntária na docência da cadeira de Pediatria III, leccionando aulas práticas, tomando em 1991 posse do lugar de Assistente Convidado da disciplina de Pediatria II.

Realiza durante dois anos actividade assistencial regular no INEM recém-nascidos.

Iniciou em 1989 colaboração regular com a Unidade de Endocrinologia Pediátrica na qual se integra durante 4,5 anos.

Em 1990 inicia colaboração regular com a Escola Superior de Enfermagem da Imaculada Conceição (Casa de Saúde da Boavista).

 Em 1993 pede transferência como Assistente Eventual de Pediatria para o Hospital Distrital de Matosinhos, onde toma posse em 1997 como Assistente Hospitalar de Pediatria, após concurso público em 1995 em que se classifica em 1º lugar.

Cria a consulta de Endocrinologia Pediátrica quando se integra no Hospital de Matosinhos. Cessa a sua actividade docente na Faculdade de Medicina.

Em 1995 inicia colaboração com o Secretariado de Formação Contínua da Associação Nacional de Farmácias que mantém até à data.

Foi desde 1997 o responsável pela coordenação e orientação de internos do Internato Geral e do Internato Complementar de Clínica Geral e Familiar, e desde 1998 o responsável pelas acções de formação contínua do Departamento de Pediatria do Hospital Pedro Hispano.

Adquire o grau de Consultor de Carreira Hospitalar em 2002, em concurso aberto em 2000 (DR 2ª serie, nº 43).

Foi eleito vogal da Sociedade Portuguesa de Ambulatório da Sociedade Portuguesa de Pediatria em Abril 2002, até 2004

Entre 2002 e 2006 foi tesoureiro da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia e Diabetologia Pediátrica

Solicita em Abril de 2004 a concessão de licença sem vencimento de longa duração  que lhe é concedida em Maio do mesmo ano. Desde então mantém actividade assistencial no ambulatório em consultório privado.

Inicia em Abril de 2009 prestação de Serviços no Atendimento Pediátrico Permanente no Hospital CUF Porto até Janeiro de 2017

Desde Março de 2015 integra a Unidade Pediátrica da Casa de Saúde da Boavista onde exerce actividade como Pediatra do Ambulatório até à data de hoie.

Ana Fernandes (Psicóloga)

Em atualização...

Alcinda Almeida (Doc. especializada / EMAEI)

Em atualização...

M.ª Manuela Fonseca (Presidente da APAFID)

Maria Manuela Dinis da Fonseca, nascida a 9/5/1962 no Rochoso, concelho da Guarda.
Professora do 1º ciclo do Ensino Básico.
Concluiu o curso do Magistério Primário na Guarda em 1986.
Licenciou- se em 2003, com o curso de professores do 1º ciclo do ensino básico.
Publicou o seu primeiro conto “As gémeas da lua “em 2013, com a artista plástica Evelina Coelho.
Em 2018 reescreveu o conto dos irmãos Grimm “O capuchinho azul” para crianças com dislexia. Em 2020, publicou um inédito “O sótão do Vasco”, para crianças com dislexia. Em 2022, participou na construção de um Kit Pedagógico “(Des)Envolver Igualdade” que tem como objetivo a promoção de Igualdade de Género, com o livro “ D Bea”.
Exerce funções desde 2008 no Agrupamento de Escolas de Pinhel / distrito da Guarda onde é coordenadora de Departamento do 1º ciclo.
É presidente da APAFID.

APAFID

A APAFID é uma Associação Portuguesa de Apoio, Formação e Investigação em Dislexia foi criada na Guarda, em 2010. Desde 2018, APAFID é uma IPSS de referência no apoio social, pedagógico e terapêutico a alunos, pais, docentes e restante comunidade escolar.

Em 2020, a APAFID foi reconhecida como Centro de Recursos para a Inclusão (CRI), pelo Ministério da Educação.

A Associação tem como dinâmica fundamental dar resposta às necessidades de crianças, jovens e adultos, com Dificuldades Específicas da Aprendizagem, através da realização de avaliações e acompanhamentos psicopedagógicos.

A APAFID é constituída por uma equipa multidisciplinar, que presta serviços na área da Psicologia, Terapia da Fala e Apoio Pedagógico. Além disso, tem vindo a promover ações de formação para qualificar pais e profissionais que interagem com crianças com este tipo de dificuldades.

Projetos em vigor

Inteligência Emocional

O projeto é destinado a crianças que se encontram a frequentar o ensino pré-escolar, com idades compreendidas entre os 5 e 6 anos. Este decorre nos Jardins de Infância do distrito da Guarda em parceria com a Junta de Freguesia da Guarda.

O projeto tem como principal objetivo promover o desenvolvimento de competências emocionais, nomeadamente, ajudar as crianças a compreenderem o que sentem em determinadas situações, a integrar as emoções no seu vocabulário do dia-a-dia e a compreender como o seu comportamento influencia e é influenciado por elas.

Promoção de Competências Socio Emocionais

O projeto é destinado a crianças que se encontram a frequentar o 1º e 2º Ciclo.

Tem como principal objetivo o desenvolvimento de competências socio emocionais fundamentais para o ajustamento psicológico e social das crianças.

Neste sentido, pretende-se que no final do projeto, as crianças consigam gerir melhor os seus sentimentos; estabelecer relações interpessoais mais positivas; reduzir os níveis de stress e ansiedade; melhorar a comunicação; tomar decisões ponderadamente e adotar comportamentos adequados nos diferentes contextos, melhorar a capacidade de empatia e adotar atitudes de entreajuda e respeito.

As competências socio emocionais desempenham um papel crucial na obtenção do sucesso escolar e na vida futura das crianças. Desta forma, a educação das emoções e o treino das competências sociais, com certeza, fará das crianças pessoas melhores, mais felizes, equilibradas, solidárias e bem-sucedidas.

Moderador: Catarina Vasconcelos

Em atualização...

Resumo - Intervenção atempada

Desde 1986 a minha acitvidade profissional como pediatra está focada na pediatria no ambulatório

Inicialmente, até 2006,  a par com uma carreira hospitalar intensa, e desde então praticamente a 100%.

Ainda participo em presença física em partos e durante algum tempo trabalhei numa urgência pediátrica privada.

Mas na prática, é nessa área onde me sinto bem. E gosto.

Desde o primeiro dia em que recebo um recém-nascido no meu consultório sinto-me responsável pelo crescimento e desenvolvimento saudável do pequeno tesouro daquela família.

Se inicialmente valorizava muito o crescimento e saúde em termos físicos da criança, com o tempo fui percebendo, que a área o desenvolvimento era não só desafiante como crucial.

Não é fácil dizer a uma família que o seu filho está em termos de desenvolvimento aquém do esperado.

Muitas vezes hesitamos porque pode ser apenas falta de estimulação ou apenas um desvio do normal, e guardamos para nós essa dúvida.

Haverá outros que actuarão de forma diferente alarmando de imediato os Pais. Como um terá a sua forma de trabalhar

Se a linguagem é o desafio dos 2 anos, o inicio do ensino básico reveste-se de uma importância crucial

É grande a preocupação em perceber se a criança se encontra em condições de realizar uma transição escolar bem sucedida para o 1o ciclo

Entra aqui o conceito de prontidão escolar.

A consulta dos 5 anos é para mim muito importante – e nem todos os Pais se apercebem disso.

Nessa consulta temos de avaliar a prontidão escolar na sua plenitude.

Aspetos físicos fundamentais como a acuidade visual e auditiva são muito importantes, a par com uma avaliação geral de todas as áreas, resolvendo todos os assuntos pendentes. Costumo dizer a partir de agora nada pode falhar. Faltar por doença deve ser o mínimo possível para não se perder o ritmo escolar.

Mas é na área do desenvolvimento que o meu foco está mais atento.

A informação da Educadora Infantil é para mim preciosa e pergunto sempre se alguma coisa foi sinalizada

Naturalmente pergunto aos Pais a sua opinião

Em seguida faço uma avaliação de competências de desenvolvimentos e académicas para poder antecipar algum problema que possa condicionar o sucesso escolar.

A dislexia não é a única preocupação. Mas é aquela que mais preocupa os pais e cuidadores.

Todos sabemos que é talvez a causa mais frequente de baixo rendimento e insucesso escolar e, na maioria dos casos, não é identificada, nem corretamente tratada. É também provavelmente a perturbação mais frequente entre a população escolar, sendo referida uma prevalência entre 5 a 17,5%.

Na maior parte dos casos, em famílias atentas (o papel dos avos é relevante) sou questionado sobre como valorizar determinados sinais.

A troca de sons ao pronunciar palavras, a dificuldade em nomear cores, a dificuldade em memorizar canções e o desinteresse por livros e historinhas são as mais comuns.

A escrita em espelho é também muito valorizada

Quando a. criança vem à consulta após o inicio do ensino básico a alivio é grande quando as noticias são boas.

Para mim basta que acompanhe a andamento dos seus pares. Infelizmente a exigência que os Pais colocam atualmente nos filhos é excessiva.  Menos de muito bom é pouco!

Nem sempre a consulta dos 5 anos é concretizada e nem sempre somos bem sucedidos na antecipação dos problemas.

Nestes casos são os Professores que reportam que o aluno tem uma qualidade de leitura inferior ao nível esperado, notam a existência de erros de inversão com letras ao contrário, confusão entre consoantes com o mesmo ponto de articulação, entre outras alterações

Em todos estes casos não tenho a pretensão de intervir em termos terapêuticos. Sugiro uma avaliação psico-pedagogica alertando que a identificação e intervenção precoce são o segredo do sucesso na aprendizagem da leitura. Quanto mais cedo a dislexia for identificada mais rapidamente se pode obter ajuda.

PAINEL 5: Educar, intervir e capacitar – outro exemplo

Ângela Nico (Associação Brasileira de Dislexia)

Maria Angela Nogueira Nico
Fonoaudióloga/ USP, Psicopedagoga Clínica, Pesquisadora/USP, especialista em avaliação e intervenção de transtornos de aprendizagem/ dislexia, autora de livros e artigos sobre dislexia, Presidente da Associação Brasileira de Dislexia, ABD.

Moderador: Célia Ribeiro

Em atualização...

Resumo - Múltiplas formas de Ação

Em atualização...

Ana Lourenço (ME/Doc. especializada)

Em atualização...

Moderador: Célia Ribeiro

Em atualização...

Resumo - Recursos Digitais

  • “Desconstruir para construir” - As áreas de uma sala de pré-escolar como locais de observação e descoberta / a aplicação de recursos digitais e a diferenciação pedagógica como meios de intervenção. 
  • Criação/Aplicação/Avaliação dos recursos

PAINEL 6: E… mais?

Margarida Pina (Testemunho)

  • Nascida em Lisboa em julho de 1999
  • Fez acompanhamento a nível da dislexia, desde os 6 anos no Sei, em Carcavelos
  • Ainda a  completar o curso de Medicina Veterinária na Universidade Lusófona de Lisboa
  • Completou o curso de Técnica de Produção Agrária e o TESP de Cuidados Veterinários 
  • Frequentou algumas formações na Updatevet  
  • Trabalhou no Hospital Veterinário GHVS, aproximadamente 1 ano
  • Trabalhou na ONGA SOS Animal durante 3 anos
  • Trabalha neste momento na Clinica VetPlanet, em Palmela 

Ao nível pessoal, é solteira, vive em Sesimbra com os pais e uma irmã mais nova e o seu hobbie preferido atualmente é kickboxing mas adora desporto no geral. Considerando-se como uma apaixonado pelo convívio familiar e por descobrir novos sítios junto ao mar. 

Marta Pina (Testemunho)

Marta Barata da Silva Pina

  • Nascida em Lisboa em 1976
  • Filha de pais separados foi criada em casa dos avós maternos mas com o apoio total da mãe a tempo inteiro.
  • Não completou o curso de Ciências de Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa
  • Completou o curso de fotografia da ARCO
  • Frequentou algumas formações no CENJOR
  • Tirou um curso de grooming intensivo
  • Trabalhou no Grupo Impresa por 10 anos, como jornalista e arquivista
  • Trabalho na Targus durante 2 anos como Trade Marketing Manager
  • Trabalhou na WWF / ANP por 10 anos como responsável de comunicação e gestora de projectos internacionais
  • Trabalha neste momento num negócio próprio - Centro de Bem Estar Animal - que criou de raiz.

Ao nível pessoal, é casada, tem 2 filhas, 2 gatos e 2 cadelas, vive em Sesimbra e o seu hobbie preferido é fazer windsurf.

Filipe Ribeiro (Testemunho)

Filipe M.F. B. Ribeiro
49 anos
Licenciado em Economia na FEP (Faculdade de Economia do Porto)
Sales & Marketing Lead, Brighten SA
Sócio-Gerente, Le Petit Boutique (Estética)

Leonor Ribeiro (Testemunho)

Leonor Ribeiro Gonzalez
18 anos
Frequência do 1º ano de Design de Comunicação na ESAD (Escola Superior de Artes e Design)
- Média atual 1º Semestre - 16 valores
Concluiu com êxito o 12º ano com média de 17 valores.

Áurea Figueiredo (Criminologista)

Licenciatura em Criminologia e Justiça Criminal na Universidade do Minho - Braga; Estágio não curricular numa Instituição Particular de Solidariedade Social – Movimento de Apoio à Problemática da SIDA – em Quarteira, Faro; Curso de Introdução às Ciências Forenses pela Nanyang Technological Univsersity Singapore; Curso sobre a eficácia do encarceramento pela University of Leeds; Criminóloga Formadora (em problemáticas de emergência social e criminologia); Pós-Graduação em Criminologia e Investigação Criminal. Encontra-se a concluir o Mestrado em Ciências Policiais no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna – Lisboa.

Moderador: Maria de Fátima Almeida

Em atualização...

Resumo - Dificuldades sentidas para tirar a carta de condução

Enquanto estudante do segundo ano do Mestrado em Ciências Policiais, foi-me proposta a realização de uma investigação científica nas áreas da Criminalidade e Prevenção Rodoviárias no contexto português. O objetivo do estudo é determinar quais as alternativas de resposta do sistema de justiça a indivíduos condenados a pena de prisão efetiva pela prática do crime de condução de veículo sem habilitação legal, atendendo às suas motivações e fatores de risco. A permanente invisibilidade de políticas auxiliares neste âmbito, conjugada com a crescente expressividade deste crime, justifica a mobilização de soluções a montante do sistema penal. Os dados disponíveis não permitem saber qual a expressão quantitativa das situações de pessoas que, apesar de saberem conduzir, não conseguem obter a necessária habilitação legal por, em virtude de analfabetismo, iliteracia ou dislexia, não serem capazes de aprovar no exame teórico. No entanto, é sabido que o modo como estão concebidos estes exames os torna especialmente difíceis para pessoas com baixa literacia ou dislexia, ainda que conheçam as regras da estrada. Atualmente, os candidatos com dislexia não veem o sistema de provas dos exames de condução adaptado às suas problemáticas. O DL. n.º 138/2012, de 05 de julho, que aprovou o Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, no seu art.º 44 prevê a possibilidade de o candidato requerer ao serviço competente a atribuição de um intérprete ou tradutor conforme o caso. No entanto, o mesmo não se aplica em contexto de dificuldade de aprendizagem da leitura. Daqui decorre a importância de incorporar no referido documento legal medidas opcionais acessíveis a candidatos que se façam acompanhar de um relatório devidamente fundamentado da problemática em causa. O alargamento das possibilidades de verificação da aptidão dos condutores, constitui motivo para o estudo de alguns aspetos como a composição, duração e formato dos exames teórico e prático de condução em alguns Estados Membros da UE: Suécia, Grécia e Hungria. Atendendo às limitações e condicionantes do candidato, são disponibilizadas possibilidades alternativas de resposta às questões do exame teórico de condução. Se um sistema se quer inclusivo, não podemos colocar a tónica apenas no sistema de ensino obrigatório, mas no jovem e/ou adulto que integra uma sociedade livre e plena.

Instituto da Mobilidade e Transportes (A confirmar)

Em atualização...

Moderador: Maria de Fátima Almeida

Em atualização...

Resumo - Disléxicos: que medidas diferenciadas?

Em atualização...

CONCLUSÕES / ENCERRAMENTO

Teresinha Fraga

Em atualização...

Maria do Rosário Ferreira

Em atualização...

Helena Padrão

Em atualização...

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/112.html
sexta-feira, 23 fevereiro 2024 10:28

Aplicação de adaptações na realização de provas e exames

A aplicação de qualquer uma das adaptações ao processo de avaliação externa depende da solicitação do professor titular de turma/conselho de docentes ou diretor de turma/conselho de turma, ao diretor de escola, com a anuência expressa do encarregado de educação.

Documentos:

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/113.html
sexta-feira, 04 abril 2025 10:49

Aplicação de adaptações na realização de provas e exames - 2025

A aplicação de qualquer uma das adaptações ao processo de avaliação externa depende da solicitação do professor titular de turma/conselho de docentes ou diretor de turma/conselho de turma, ao diretor de escola, com a anuência expressa do encarregado de educação.

Documentos:

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/113.html
quinta-feira, 16 maio 2024 12:03

VIII CONGRESSO da DISLEX, em parceria com a ESE de Paula Frassinetti

› CONSULTE AQUI O PROGRAMA DO CONGRESSO

› ORADORES E RESUMOS

Conclusões

Em resultado das comunicações efetuadas, das reflexões e partilhas a que houve lugar, foram afirmadas as seguintes preocupações:

  • Importa que não se confunda “avaliação-diagnóstico” com o “rótulo” das crianças; providenciar para que seja feito um bom uso do diagnóstico (servir para orientar/sustentar a intervenção individualizada específica), compete ao docente de Educação Especial / Equipa multidisciplinar - EMAEI, existente em cada Agrupamento/Escola.
  • Tem de ser privilegiada, em cada Agrupamento ou Escola a formação contínua na área da PAE/Dislexia, alocada ao uso de ferramentas digitais interativas.
  • Congratulamo-nos com os estudos de campo atuais, alguns dos quais foram aqui apresentados, contudo, urge efetuar mais estudos nomeadamente no que concerne ao impacto da dislexia no Ensino Superior, estratégias de intervenção e de superação.
  • Reconhece-se a importância dos apoios formais e informais na capacitação de alunos disléxicos.
  • Importa estabelecer redes de apoio, com entidades da comunidade local, nomeadamente com os Municípios, para promover a interação em projetos e programas de intervenção preventiva, com alunos (possíveis futuros disléxicos), no que toca às áreas causais (pré-requisitos de aprendizagens escolares simbólicas, como leitura-escrita-matemática).
  • A disseminação de boas práticas, de estratégias pedagógicas, de programas e projetos - como se tornou possível ao longo destes 2 dias, neste VIII Congresso Internacional de Dislexia - deve tornar-se uma prática costumeira e abrangente, ao nível das hierarquias intermédias, de todas as instituições do Ministério da Educação.
  • A DISLEX vai solicitar ao Ministério da Educação a marcação de uma reunião para apresentação circunstanciada de testemunhos de alunos, famílias e instituições, apresentados durante este evento.
  • A DISLEX vai proceder ao envio ao Conselho Nacional de Educação de um Memorando que englobe aspetos educativos, de cariz falacioso, relacionados com a PAE, trazidos a este VIII Congresso, na forma de testemunhos e constatações - de alunos, famílias e instituições.
  • A DISLEX vai providenciar junto da Provedoria de Justiça, no sentido da Recomendação ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes, para o empenho na procura e mudança de respostas adaptadas para efeitos de realização, por pessoas com Dislexia, de Exames de Condução, nomeadamente na parte respeitante a exame de Código.

Porto, 2.3.24

A Organização do VIII Congresso da DISLEX / ESEPF.

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/114.html
terça-feira, 28 maio 2024 11:57

ALUNOS com DISLEXIA - ACESSO ao ENSINO SUPERIOR

1. As regras relativas ao “contingente especial” estão mais apertadas. A informação encontra-se neste link: https://www.dges.gov.pt/en/node/638#nocao.

2. Quanto a “Condições de candidatura”, têm de atender ao seguinte:

  • Ser titular de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente;
  • Ter realizado as provas de ingresso fixadas para esse par instituição/curso:
  • Ter obtido em cada uma das provas de ingresso fixadas para esse par instituição/curso a classificação mínima fixada pela Instituição de Ensino Superior;
  • Ter satisfeito os pré-requisitos quando fixados para ingresso nesse par instituição/curso;
  • Ter obtido, na nota de candidatura, a classificação mínima fixada pela Instituição de Ensino Superior;
  • Ser titular do Atestado Médico de Incapacidade Multiusos igual ou superior a 60% ou os estudantes admitidos ao contingente por decisão favorável da Comissão de Peritos, de acordo com os requisitos e nos termos fixados no anexo II do regulamento.

3. De qualquer forma, podem tentar, preenchendo os seguintes documentos:

  1. Declaração médica: https://www.dges.gov.pt/pt/pagina/formularios?plid=593;
  2. Informação escolar: https://www.dges.gov.pt/pt/pagina/formularios?plid=593;
  3. Relatório técnico-pedagógico(RTP- implica medidas seletivas para alunos com dislexia);
  4. Pedido de atribuição de senha: https://www.dges.gov.pt/online/SenhaAcesso/Pedir.aspx?plid=593; a DGES validará este pedido e enviará ao candidato a senha para aceder à plataforma;
  5. Pedido de Admissão ao contingente-submissão de documentos à Comissão de Peritos aqui

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/115.html
sexta-feira, 14 junho 2024 13:04

Processo Cognitivo da Leitura e da Escrita

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/116.html
terça-feira, 25 fevereiro 2025 14:08

PLANO DE FORMAÇÃO DISLEX 2025

Inscrições

 

HORÁRIO FORMADORA DATA MODALIDADE PÚBLICO-ALVO OBJETIVOS

9h30-12h30 Fátima Almeida 22/03/2025 Online (Meet) Professores, Pais e Técnicos Os objetivos desta sessão são
(1) perceber, de uma forma global e breve, o papel do professor de educação especial com alunos com Dislexia e
(2) saber de que forma o professor de educação especial pode intervir na Dislexia no contexto do apoio psicopedagógico.

9h30-12h30 Fátima Almeida 26/04/2025 Online (Meet) Professores, Pais e Técnicos Os objetivos desta sessão são
(1) conhecer métodos de estudo considerados eficazes de uma forma geral e (2) na Dislexia em particular.

9h30-12h30 Fátima Almeida 17/05/2025 Online (Meet) Professores, Pais e Técnicos Os objetivos desta sessão são
(1) perceber o que distingue Dislexia de PEL, (2) a relação que existe entre ambos os constructos e (3) o impacto que Dislexia e PEL, separadamente ou em comorbilidade, podem ter na escola.

 

Inscrições

Additional Info

  • Fonte Dislex
  • Link https://www.dislex.co.pt/component/k2/item/117.html