A convite da Fundação Rui Cunha foi realizada uma conferência sobre “Dificuldade de Aprendizagem Específicas -Dislexia”, em representação da Dislex, no passado dia 17/04/2019.
Em Macau, tanto nos portugueses como nos chineses, tal como em Portugal existem alunos com Dificuldades de Aprendizagem Específicas/Dislexia, pelo que a atualização, reflexão e aprofundamento de conhecimentos nesta área é uma necessidade.
A conferência foi amplamente divulgada nos meios de comunicação social locais. Dei uma entrevista ao jornal “ponto final” e participei no programa da manhã da rádio TDM, no dia 17/04/2019, onde tive a oportunidade de falar sobre algumas das dificuldades que podem revelar os alunos disléxicos em determinada altura do seu percurso académico.
A Conferência encontra-se disponível no site da Fundação Rui Cunha, Macau.
Ser diagnosticado com dislexia pode parecer o fim do mundo, mas isso está longe da verdade. Durante este mês encorajamo-lo a partilhar a sua experiência connosco e a testemunhar em primeira mão como a dislexia faz simplesmente parte de quem é. Use as hashtags #SouDisléxicoEAgora e #DiaMundialDaDisléxia2019 e espreite a nossa página de Facebook e o nosso Instagram!

Algumas crianças, apesar de revelarem boas capacidades intelectuais, sentem dificuldades nas aquisições escolares iniciais, baseadas maioritariamente em símbolos.
Em geral, essas crianças possuem algumas áreas imaturas e de baixa eficiência as quais, por serem pré-competências em relação ao ato de ler e escrever, se não revelarem um adequado desenvolvimento, provocam alterações na aquisição e desenvolvimento da leitura, escrita e por vezes matemática. São áreas instrumentais, básicas e essenciais e constituem pré-requisito de aprendizagens simbólicas.
Essas áreas são: i) a linguagem - compreensiva e expressiva; ii) a psicomotricidade, que inclui a interiorização do esquema corporal, a lateralidade (reconhecimento de direita-esquerda no seu corpo e no espaço envolvente), a orientação espacio-temporal (conseguir situar-se no espaço, na folha e num mapa ou compreender uma tabela de dupla entrada, ou aprender as horas, os dias da semana, os meses do ano ou relacionar acontecimentos ordenando-os no tempo); competências percetivas auditivas e visuais (consciência fonológica – da palavra, silábica, intra silábica, segmental; atender a pormenores visuais e perceber as orientações visuo-espaciais dos grafemas; a destreza e controle motor fino (o desenho das letras exige traçados grafo motores com adequado controle e destreza motora fina e seguem uma determinada direção); dificuldades de atenção e de memória (imediata ou de longo prazo, para reter e recordar sequências ouvidas e ou visualizadas).
Estas competências constituem como que “alicerces” em relação à aquisição da Leitura Compreensiva–Escrita–Matemática. A leitura só é possível quando, a partir de uma maturidade indispensável, são conseguidos a integração e o reconhecimento de diferenciações. Como este processo implica captar e interpretar símbolos verbais impressos, ela é uma das formas mais abstratas de estudo. O processo de linguagem implica i) receção, ou seja, a capacidade de ouvir e ler compreensivamente; ii) integração da informação recebida; iii) expressão, isto é, falar ou escrever.
Estas três vertentes encontram-se interligadas e são indissociáveis. Quando um dos aspetos referidos não se encontra bem desenvolvido, isso vai manifestar-se em dificuldades reais no processo de aprendizagem. Atrasos significativos em alguma ou algumas das áreas instrumentais, acarretam fraca realização generalizada, uma vez que, por sua vez, ler-compreender-escrever-raciocinar-escutar-reter são competências transversais a qualquer disciplina escolar.
Há crianças que, por razões múltiplas, não desenvolvem adequadamente tais competências e revelam dificuldades de aprendizagem que se refletem especificamente na eficiência em leitura e escrita.
A maioria das crianças com dificuldades de aprendizagem fica sem apoios especializados, porque se entende que aos docentes do ensino geral cabe fazer a diferenciação pedagógica e oferecer os apoios específicos necessários.
Estes professores não terão formação neste campo, não saberão o que/como fazer, e o melhor tempo para intervir vai-se esgotando. Tais crianças apresentarão áreas fracas ou emergentes, a par de áreas fortes. Os educadores e os professores dos anos iniciais de escolaridade necessitam de perceber os indicadores de possíveis dificuldades em leitura (dislexia ou outras) e treinar intensivamente as áreas com desenvolvimento inadequado. Implicam super-treino para se alcançar uma super-aprendizagem quer em domínios de pré-competência (capacidades básicas anteriores e imprescindíveis à simbolização) quer para colocar em níveis adequados as aptidões de leitura e escrita.
Todas as escolas, preventivamente, têm de cuidar da eficiência dos alunos em:
Todas as escolas, têm de identificar cedo e intervir de forma diferenciada, sempre que surgem casos com problemas aparentemente inexplicáveis de:
Atendendo precoce e competentemente a estas dificuldades, assistiremos à clara diminuição generalizada do insucesso e abandono escolar.
Prof.ª Doutora HELENA SERRA FERNANDES
Presidente da Direção da DISLEX- Associação Portuguesa de Dislexia
Outubro de 2019
Para assinalar o Mês da Dislexia, a Dislex celebra a importância da deteção precoce e do acompanhamento especializado!
No dia 11 de outubro de 2025, será possível realizar gratuitamente o Rastreio de 2 estudantes em várias cidades: Porto, Viseu e Famalicão.
Os interessados devem contactar diretamente a especialista para indicação do local e hora.
Especialistas e contactos:
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Local / Zona |
Especialista |
Data / Hora |
Contacto |
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PORTO |
Doutora Helena Serra |
11.10.25 – 10 h/11h |
Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. |
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VISEU |
Doutora M. Fátima Almeida |
11.10.25 – 10h |
Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. |
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FAMALICÃO |
Doutora Rosário Ferreira |
11.10.25 |
Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. |
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PORTO |
Doutora M. Celeste Sousa Lopes |
11.10.25 |
Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. |
O presente Referencial é lançado pelo Pólo da DISLEX nos Açores. Foi elaborado a pensar na inclusão de todos os alunos, com maior enfoque nos portadores de perturbações da aprendizagem específicas (PAE), tem como propósito elencar algumas praxis inclusivas em contexto escolar, bem como apoiar os docentes em contexto sala de aula e as famílias.

Na conceção deste documento emergem os seguintes objetivos: definir o que são as perturbações da aprendizagem específicas; identificar quais os sinais de alerta nos diferentes ciclos; valorizar o Desenho Universal para a Aprendizagem e as suas potencialidades no ensino, reforçar a importância da multidisciplinaridade na avaliação compreensiva e colocar à disposição de todos os interessados um conjunto de materiais com sugestões inclusivas a par da nova legislação.
Este projeto foi coordenado por Rita Simas Bonança, Tiago Medeiros e Tânia Botelho e contou com a coautoria de diferentes especialistas, em parceria com o CDIJA. A revisão científica coube a Helena Serra e Maria de Fátima Almeida, do departamento técnico-científico da DISLEX.
A sessão de lançamento será no dia 6 de março, pelas 15.30, no Auditório da Associação de Futebol de São Miguel.
(através das várias plataformas disponíveis)
Com recurso a súmulas/ resumos, treino de perguntas-tipo para compreensão das tarefas solicitadas;
Com base em mapas conceptuais, esquemas, etc. para melhor articulação dos conteúdos.
Dislexia - Um pedido ao Governo
Ex. mo Sr. Ministro da Educação Excelência
A DISLEX-Associação Portuguesa de Dislexia, desde o início do período de ensino à distância, tem recebido manifestações de grande preocupação, por parte de pais com filhos disléxicos.
. Para apoiar as escolas e as famílias, passámos a colocar no site – www.dislex.co.pt – alguma informação relativa à forma de ser dada continuidade aos apoios específicos, por parte da respetiva Escola (texto anexado).
. Para além disso, há pais com filhos disléxicos ainda no ensino básico, mas com 13 e mais anos, que alertam para o facto de não poderem ficar em casa para o necessário e indispensável acompanhamento do estudo desse filho. Referindo-nos muito genericamente e de forma
abreviada às suas caraterísticas: “em geral a leitura de um disléxico é realizada de uma forma lenta, com hesitações, confusões, inversão de letras, não respeitando a pontuação e sendo a compreensão fortemente prejudicada, perdendo o aluno boa parte da informação dos textos lidos. A escrita é realizada com erros ortográficos, de estrutura sintática, de articulação de ideias e de pontuação. Este espectro de fragilidades ao nível da leitura e escrita conduzem a dificuldades nas aprendizagens em geral, já que o ler e escrever são competências transversais em relação a qualquer disciplina” (DISLEX, 2018).
. Face ao que expomos solicitamos a V.Ex.ª se digne providenciar para que seja concedido que, no caso de alunos disléxicos, seus pais, à semelhança do que está previsto para os pais de menores de 12 anos, possam ser dispensados do trabalho, independentemente da idade dos menores, a fim de darem acompanhamento ao ensino à distância e estudo dos filhos, em casa, sob pena de total insucesso na aprendizagem.
Porto, 17.04.20
Pela DISLEX,

(DISLEX-Departamento Técnico-científico)
Informação:
O Departamento Técnico-científico da DISLEX, Associação Portuguesa de Dislexia, em reunião de 12.12.20, decidiu pela VALIDAÇÃO da tecnologia EXAM PEN, considerando-a um instrumento com importância para uma melhor realização dos alunos disléxicos. Sugeriu ao fornecedor a empresa DISBEDO para a comercialização (+351 927445665 – Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)
Já se encontra disponível o recurso EXAM PEN que pode tornar-se um importante auxiliar no estudo dos alunos disléxicos.
Para mais informações - DISBEDO (+351 927445665, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)
A título de introdução, a Scanning Pens fornece tecnologia destinada a alunos com dificuldades de leitura bem como a todos que tenham como ambição melhorar a sua capacidade de leitura. Está estimado que cerca de 10% da população sofre de Dislexia, esta tecnologia permite uma ajuda preciosa para essa mesma população.
A C-Pen ExamReader vem com fones incluídos para que os alunos possam ouvir o texto lido em silêncio sem incomodar os colegas. De uma forma muito simples e prática esta caneta é utilizada para ler o texto e aquelas palavras mais difíceis que entretanto vão sendo reproduzidas através do fones de ouvido.
Isto ajuda na autoconfiança do aluno, através de estudos efectuados no Reino-Unido 91% dos alunos Disléxicos que utilizaram esta tecnologia melhoraram a sua leitura.
Recomendações C-Pen ExamReader
Recomendações para a utilização da C-Pen ExamReader, disponibilizadas pela DISBEDO Lda - www.disbedo.pt
Função Leitor de Texto
Pressionar botão “ok” para entrar;
Pressionar botão “MENU” para entrar nas Definições de leitura e poder definir:
Modo de adição (como o texto é gerido no ecrã - permite optar entre acrescentar ou substituir texto)
1. Acrescentar
Permite que cada linha de texto digitalizada, exibida no ecrã, seja
acrescentada à linha anteriormente digitalizada;
Ideal para a leitura de frases ou de parágrafos completos
2. Substituir
Permite que cada linha de texto digitalizada, exibida no ecrã, seja substituída pela linha anteriormente digitalizada.
Ideal para a leitura de palavras ou de frases curtas
Pressionar botão “ok” ou botão “voltar” para sair do Modo de adição
Definições de leitura (como o texto é lido – permite selecionar a velocidade e o volume de leitura, entre outros. Pressionar botões para a direita e para a esquerda para selecionar)
1. Atraso na leitura
Permite programar o tempo da digitalização até à leitura, que pode ser imediata ou após alguns segundos Ideal para aumentar o foco na leitura
2. Velocidade (lenta/média/rápida) e Volume de leitura
(pré-definido para velocidade média)
3. Pausa de palavra
Permite programar o tempo de pausa adicional entre palavras
4. Pausa de pontuação
Permite programar o tempo de pausa adicional após sinais de pontuação
Pressionar botão “ok” ou botão “voltar” para sair das Definições de leitura
Pressionar botão “voltar” para sair do MENU;
Outras recomendações
Para voltar a ouvir uma frase digitalizada, mover o cursor para a direita e pressionar “ok”;
Para voltar a ouvir parte de uma frase digitalizada, mover o cursor até qualquer posição e pressionar “ok”;
Para voltar a ouvir uma palavra digitalizada, colocar o cursor sobre a palavra e pressionar, durante alguns segundos, o botão “ok”.
Despacho Normativo n.º 10-A/2021
CAPÍTULO IV
Adaptações na realização de provas e exames
As adaptações ao processo de avaliação externa devem ser coerentes com o processo de ensino, de aprendizagem e de avaliação interna desenvolvido ao longo do percurso escolar do aluno, devendo estar fundamentadas no seu processo individual.
Os alunos abrangidos por medidas adicionais, com adaptações curriculares significativas, não realizam exames finais nacionais e provas de equivalência à frequência.
O processo de solicitação de aplicação de adaptações é constituído sob proposta do docente titular de turma/conselho de docentes ou diretor de turma/conselho de turma.
A autorização para a aplicação de adaptações na realização de provas e exames é da responsabilidade do diretor da escola, nas provas do ensino básico, e do diretor da escola ou do Presidente do JNE nas provas e exames do ensino secundário, nos termos do disposto nos n.os 4, 5 e 6 do artigo 28.º do Decreto -Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na sua redação atual.
Documentos obrigatórios:
a) Requerimento para a autorização de aplicação de adaptações dirigido ao diretor da escola ou ao JNE, assinados pelo encarregado de educação ou pelo aluno, quando maior;
b) Relatório Técnico -Pedagógico, se aplicável;
c) Relatório médico ou de técnico de especialidade, quando aplicável, no caso das adaptações autorizadas pelo diretor de escola e obrigatório para todas as adaptações a autorizar pelo JNE;
d) Documentos que comprovem o diagnóstico da situação de dislexia e demais fundamentos invocados nos termos do artigo 34.º;
e) Ata do conselho de turma, quando aplicável;
f) Outros documentos considerados relevantes, quando aplicável.
Os documentos elencados nas alíneas b) a f) do número anterior, podem ser substituídos pelo despacho de autorização de aplicação de adaptações de anos anteriores, quando o aluno já tenha beneficiado das mesmas, desde que aquele despacho tenha sido proferido pelo mesmo órgão com competência para a decisão.
Os alunos podem requerer a dispensa da componente oral ou prática da prova, se fundamentada no processo individual do aluno, nomeadamente no Relatório Técnico -Pedagógico, quando aplicável, ou em relatório médico ou de técnico da especialidade, sendo, neste caso, a classificação final da prova a obtida na componente escrita da prova ou exame.
As provas a nível de escola do ensino secundário são realizadas para efeitos de aprovação das disciplinas e conclusão do ensino secundário. As provas a nível de escola do ensino secundário são reservadas a situações em que são aplicadas medidas seletivas ou adicionais, à exceção de adaptações curriculares significativas, expressas num Relatório Técnico –Pedagógico. Ao departamento curricular compete, em conjunto com um professor de educação especial que integre a Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI), elaborar e propor ao Conselho Pedagógico a Informação -Prova a Nível de Escola de cada disciplina. Os alunos que realizam provas a nível de escola para a aprovação de disciplinas e conclusão do ensino secundário, podem optar por realizar exames finais nacionais nas disciplinas em que exista essa oferta. Estes alunos não podem realizar, na mesma disciplina e no mesmo ano escolar, prova a nível de escola e exame final nacional.
Condições especiais que requerem RTP:
Dislexia:
Ficha A:
Leitura orientada de enunciados:
Tempo suplementar:
PHDA:
Tendo em conta o art.º 28.º do DL 54/2018, alterado pela Lei n.º 116.º, pode ainda ser requerido o seguinte (para outras situações/problemáticas), desde que, preferencialmente, tal conste de um RTP:
Não dispensa a consulta do Despacho Normativo n.º 10-A/2021
Destinatários: Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Educação Especial
Formadoras da DISLEX-Associação Portuguesa de Dislexia – Doutora Helena Serra & Mestre Maria de Fátima Almeida
Razões justificativas da ação:
As salas de aula do nosso país são frequentadas por um significativo número de alunos que apresentam Perturbação Específica de Aprendizagem (PAE) (10% dos alunos). As dificuldades manifestam-se na leitura, na descodificação e ou compreensão, mas também na escrita, em termos ortográficos e sintáticos. Em casos percentualmente menos significativos, manifestam-se ainda em matemática. Para progredirem nas aprendizagens, estes alunos necessitam de um envolvimento educativo diferenciado quer ao nível da sala de aula, quer beneficiando de intervenção sistemática, em pequeno grupo, para se atender, com abordagens específicas, ao treinamento sistemático de competências que, mesmo constituindo pré-requisito das aprendizagens escolares, se apresentem ainda ineficientes. Tais abordagens implicam estratégias, atividades e recursos pedagógicos enriquecidos, específicos para cada domínio a ser desenvolvido. Esta formação destina-se a promover essa preparação.
Mais informações:
Procedimentos: Esta ação acreditada de 25 horas pode ser solicitada à DISLEX (para o seguinte email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.) por qualquer Centro de Formação do país.
Tire 5 minutos do seu tempo para responder a este questionário realizado no âmbito da unidade curricular "Psicolinguística Genética e Experimental", lecionada no último ano da licenciatura da Universidade Autónoma de Lisboa.
O presente estudo tem por objetivo compreender de que modo a dislexia influencia a vida dos portadores deste diagnóstico e aferir quais os marcadores linguísticos mais impactantes na vida dos mesmos.
Participe!

A 17.ª Conferência do European Council for High Abilities/ECHA vai ter lugar, em formato virtual, entre 31 de agosto e 2 de setembro de 2021. Tema central: GIFTS and TALENTS, VALUES for the FUTURE; os principais objetivos do programa são: contribuir para a definição linhas de força no campo da política educativa e partilhar conhecimento científico e modelos de ação inovadores.
A Associação Portuguesa das Crianças Sobredotadas, a organizadora nacional, em parceria com a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, promove um programa científico de grande interesse, incluindo apresentações de oradores de renome europeu e mundial. Entre eles:
"Ser pais de crianças sobredotadas: pesquisa e intervenção de aconselhamento"
Profª Denise S. Fleith, Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, Brasil.
"Estimular o talento das crianças: os papéis que os pais desempenham"
Prof. Kenneth A. Kiewra, Psicologia Educacional na Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA
"Competências cognitivas"
Senior research fellow Kristóf Kovács, Universidade Eötvös Loránd Budapeste, Hungria
E ainda na sessão de encerramento a palestra "Inovação e Criatividade: Aproveitando o Melhor da Mente Humana" pelo Professor Howard Gardner, Professor de Cognição e Educação Harvard Graduate School of Education, EUA.
Para mais informações sobre o programa global da Conferência, por favor consultar o site https://echa2021.org/
Para inscrições na conferência https://echa2021.org/en/content/registration

Participe e promova a participação.
Helena Serra
17th ECHA Conference Chair Person
Presidente da A. G. da APCS - Associação Portuguesa das Crianças Sobredotadas
No âmbito do Dia Mundial da Dislexia, dia 10 de outubro, a Associação Portuguesa de Dislexia – DISLEX – alerta para a incapacidade das escolas em identificar e acompanhar os alunos com dislexia. Segundo a Presidente da Assembleia Geral da DISLEX, Helena Serra, “o sistema está a falhar às crianças portuguesas”.
Em Portugal, cerca de 10% das crianças têm perturbações da aprendizagem relacionadas com a dislexia. Esta é também uma condição que se verifica em 48% dos alunos com necessidades educativas especiais. “Perante estes números, é importante salientar que há ainda muitos casos por identificar. É aqui que o nosso sistema falha, porque este é um problema com origem na formação dos professores, que não prevê este tipo de formação específica de forma obrigatória. Deste modo, muitos casos acabam por ser detetados já numa fase tardia da vida da criança, o que se traduz posteriormente em insucesso escolar, em muita frustração ou até em problemas emocionais.”, acrescenta Helena Serra.
Há indicadores que, sendo conhecidos dos docentes, lhes permitirão indicá-los precocemente para serem avaliados por especialistas. A formação dos professores é, assim, um fator essencial para garantir uma prevenção adequada da dislexia, a sua identificação atempada e um melhor acompanhamento das crianças com esta condição. “Só depois da identificação destes casos por parte dos profissionais de educação é que a psicologia pode intervir”, reforça.
Está comprovado que a caneta (pen) de digitalização portátil que lê em voz alta textos impressos, através da utilização de uma câmara integrada (ex: a caneta C-Pen ExamReader), irá minimizar as suas dificuldades nos processos de descodificação da leitura, incentivar a uma maior participação em todas as atividades escolares que requerem a leitura de textos ou enunciados, e consequentemente, melhorar os seus resultados escolares, assim como aumentar a sua autoestima no desempenho oral e fomentar o gosto pela leitura.
Esta caneta é considerada uma ajuda técnica, pelo que o processo de aquisição carece duma avaliação pelos Centros de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação para a Educação Especial (CRTIc) - correspondentes à escola do aluno - e da respetiva prescrição.
Não hesitem. Qualquer interveniente no processo educativo pode requerer a referida avaliação no CRTIc.
Para mais informações contacte a Associação Portuguesa de Apoio, Formação e Investigação em Dislexia (APAFID):
PAINEL 1: MESA DE ABERTURA: “23 ANOS DE DISLEX” |
1.ª MESA REDONDA: Ter Dislexia |
PAINEL 2 (1.ª parte): Possíveis áreas causais |
PAINEL 2 (2.ª parte): Possíveis áreas causais |
PAINEL 3: A DISLEX em toda a parte |
PAINEL 4: Possíveis causas e consequências |
2.ª MESA REDONDA: A questão da multidisciplinaridade |
PAINEL 5: Educar, intervir e capacitar – outro exemplo |
PAINEL 6: E… mais? |
CONCLUSÕES / ENCERRAMENTO |
A aplicação de qualquer uma das adaptações ao processo de avaliação externa depende da solicitação do professor titular de turma/conselho de docentes ou diretor de turma/conselho de turma, ao diretor de escola, com a anuência expressa do encarregado de educação.
Documentos:
A aplicação de qualquer uma das adaptações ao processo de avaliação externa depende da solicitação do professor titular de turma/conselho de docentes ou diretor de turma/conselho de turma, ao diretor de escola, com a anuência expressa do encarregado de educação.
Documentos:
Em resultado das comunicações efetuadas, das reflexões e partilhas a que houve lugar, foram afirmadas as seguintes preocupações:
Porto, 2.3.24
A Organização do VIII Congresso da DISLEX / ESEPF.
1. As regras relativas ao “contingente especial” estão mais apertadas. A informação encontra-se neste link: https://www.dges.gov.pt/en/node/638#nocao.
2. Quanto a “Condições de candidatura”, têm de atender ao seguinte:
3. De qualquer forma, podem tentar, preenchendo os seguintes documentos:
| HORÁRIO | FORMADORA | DATA | MODALIDADE | PÚBLICO-ALVO | OBJETIVOS |
| 9h30-12h30 | Fátima Almeida | 22/03/2025 | Online (Meet) | Professores, Pais e Técnicos | Os objetivos desta sessão são (1) perceber, de uma forma global e breve, o papel do professor de educação especial com alunos com Dislexia e (2) saber de que forma o professor de educação especial pode intervir na Dislexia no contexto do apoio psicopedagógico. |
| 9h30-12h30 | Fátima Almeida | 26/04/2025 | Online (Meet) | Professores, Pais e Técnicos | Os objetivos desta sessão são (1) conhecer métodos de estudo considerados eficazes de uma forma geral e (2) na Dislexia em particular. |
| 9h30-12h30 | Fátima Almeida | 17/05/2025 | Online (Meet) | Professores, Pais e Técnicos | Os objetivos desta sessão são (1) perceber o que distingue Dislexia de PEL, (2) a relação que existe entre ambos os constructos e (3) o impacto que Dislexia e PEL, separadamente ou em comorbilidade, podem ter na escola. |